No próximo 21 de janeiro, completam-se 13 anos da instituição dessa data como Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
Resultado de uma homenagem à Ialorixá Mãe Gilda, falecida como vítima da intolerância religiosa em 1999, o dia 21 de janeiro simboliza a luta contra o desrespeito a qualquer escolha religiosa. Mas dados oficiais como os do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos mostram que, historicamente, esse desrespeito é maior em relação aos adeptos de religiões de matriz africana.
De acordo com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi), entre 2017 e 2018 houve um aumento de 124% nos crimes de intolerância religiosa cometidos no Estado. Já na série histórica dos últimos seis anos, esse crescimento chegou a 2.250%.